Dia 23 – Orgulho próprio

Le meilleur de La vie est encore à venir.

 

Hoje quero publicar um texto escrito pela querida amiga Amélie do blog http://duasmaluquetes.blogspot.com. Quando li o texto dela uma esperança se apoderou de mim. É isso! É esse o meu objetivo com toda essa leitura, com esse estudo, com essa escrita. É sentir esse orgulho de mim mesma. Esse é o objetivo que tenho tentado alcançar a tanto tempo, sem saber inda o que era. No fundo, todo esse trabalho tem isso como fim: a sensação de dever cumprido para com a minha alma. Obrigada pela inspiração Amélie!

 

Luiza resolveu passear sob o sol. Sol cálido. Sol aconchegante. Vento frio. Dia perfeito para relembrar suas conquistas. Suas vitórias.

Luiza tinha muito orgulho de si.

Essa sensação veio forte, como um raio, um insight que só se consegue depois de anos de terapia. Um orgulho poderoso, mas não vaidoso. Um orgulho bom. Uma sensação de trabalho bem feito, de tarefa cumprida. E de vontades respeitadas.

Luiza tinha orgulho de ser quem era.

Luiza tinha orgulho de sentir o que sentia.

Luiza tinha orgulho. O que quer que essa palavra representasse, Luiza a tinha.

Orgulho por ter conseguido a aprovação no concurso.

Orgulho por ter dito em alto e bom som que odiava o trabalho atual, mas que tinha maturidade suficiente para não mais largar tudo sem a segurança do próximo.

Orgulho por ter aprendido a lidar com a falta de uma pessoa.

Orgulho maior ainda por não ter, em momento algum, procurado tal pessoa. Nenhuma ligação.  Nenhuma mensagem. Nenhuma passada desapercebida por perto.

Orgulho por cada dia sentir menos a falta.

Orgulho por se bastar a cada dia mais e mais.

Orgulho por ter aprendido a dominar uma boa parte de seus pensamentos, mandando para longe pensamentos que a deixassem sem energia.

Orgulho por se respeitar.

Orgulho por respeitar seus sentimentos, por acolhê-los, por não compartilhá-los com quem não os merece.

Luiza sentia um orgulho profundo.

Uma vontade imensa de gritar ao mundo o quanto se sentia bem, mas ao mesmo tempo um desejo quase imperioso de ficar quieta, calada, sem dividir tal sentimento nunca.

Luiza agora tinha verdadeiro orgulho de si, e sabia que podia mais. E que mais teria.

Cada dia mais.

Lição do Dia: pedindo por aceitação e construindo meu orgulho próprio.

Pendências: dando o meu melhor em tudo o que eu faço.

Escreva para a Vero: eueoslobos@gmail.com